Durante o primeiro semestre de 2011, decorreu nos seis Centros de Formação de Associações de Escolas do Algarve, a acção de formação para professores sobre ambientes costeiros e marinhos, em que, pela primeira vez, também alguns técnicos das autarquias algarvias e de Organizações Não Governamentais puderam participar. Nessa formação, a componente teórica/prática efectuou-se no meses de Fevereiro e Março, tendo-se iníciado as saídas de campo de formação com os professores e técnicos em Março, e a partir de Abril decorreram as saídas de campo de monitorização voluntária já com os alunos.

Para programar as saídas de campo foi essencial consultar o link do Instituto Hidrográfico| que tem as tabelas de maré para todo o país, com indicação das horas de maré baixa e as alturas de água correspondentes. A título indicativo, para aceder aos campos de ervas marinhas (igual para os macroinvertebrados bentónicos e foraminíferos) e realizar trabalho "a pé seco", os professores/técnicos tiveram de apontar para marés com altura não superior a 0.6 - 0.7 metros, a horas que fossem compatíveis com os horários escolares. Muitos realizaram as saídas de campo com os alunos ao fim-de-semana. Por exemplo, no dia 4 de Abril de 2011, a baixa-mar em Faro é às 09:41 e tem altura de 0.7 metros. Numa maré destas o trabalho de campo teria de começar um pouco antes da hora da baixa-mar (1 hora antes, por exemplo), para acabar 1 hora depois e assim conseguir optimizar o período de acesso fácil. Para realizar a monitorização dos Macroinvertebrados bentónicos é necessário amostrar em marés de grande amplitude..

Abaixo pode descarregar as apresentações e restante documentação dessa Acção de Formação, que se mantém atual. Encontra também documentação sobre o tema no link do Projecto LABO|.

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