O Centro Ciência Viva de Tavira (CCViva Tavira) promoveu, de março a maio deste ano, uma ação de formação para professores sobre o bioindicador "Macroinvertebrados Marinhos Bentónicos". Nesta ação 15 professores puderam "aprender fazendo" a monitorização voluntária dos ecossistemas marinhos mais próximos. Esta ação incluiu uma componente teórica, uma saída de campo, uma parte laboratorial e uma sessão de tratamento de dados. 

        

    

Entre as várias atividades desenvolvidas, no âmbito das comemorações do Dia Mundial das Zonas Húmidas (2 de fevereiro), pelo CCViva de Tavira destaca-se a ação de voluntariado ambiental que dinamizou na ribeira do Alportel, em conjunto com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Câmara Municipal de Tavira.

Apesar das condições climatéricas não terem sido as mais agradáveis os cerca de 40 alunos da Escola D. Paio Peres de Tavira, plantaram nas margens da Ribeira do Alportel plantas autóctones, nomeadamente loendros  (21) e  tamargueiras (21 ). De referir que estas ações de valorização das ribeiras, embora simples, são muito importante para a prevenção da proliferação de invasoras, como por exemplo as canas, que uma vez instaladas são de difícil erradicação e põem em causa o equilibrio do ecossistemas. 

    




A 14 de fevereiro 2014, foi a vez da turma do 3ºB da EB1 D. Manuel I de Tavira, em conjunto com o Centro Ciência Viva de Tavira, realizar uma ação de voluntariado ambiental, mas desta vez de monitorização da qualidade ecológica da água do Pego do Inferno. O objetivo foi a adoção pelos voluntários de um troço de linha de água do concelho de Tavira, neste caso o Pego do Inferno, de modo a avaliar a qualidade ecológica da água deste local, na primavera 2014 e seguintes, recorrendo ao preenchimento de uma ficha de campo e à identificação de macroinvertebrados bentónicos.

        

    

     
Durante as férias da Páscoa (8 e 9 de Abril) o CCViva Tavira realizou duas atividades na Ribeira da Asseca, com crianças entre os 6 e 12 anos. Pretendeu-se estimular as crianças para a cidadania ativa e dar a conhecer a importância e a biodiversidade destas áreas ribeirinhas. Dedicaram um dia à recolha dos macroinvertebrados bentónicos, como por exemplo larvas de insectos, e outro a sua observação e identificação.

    

Foram até à ribeira da Asseca recolher alguns desses organismos que lá vivem e descobrir um mundo surpreendente e cheio de vida! 

    

Foram recolhidas muitas amostras  na ribeira…o que será que lhes podem revelar?
Passaram uma tarde como verdadeiros cientistas no laboratório a identificar as espécies da ribeira da Asseca!

    
  Todas as fotografias foram disponibilizadas pelo Centro de Ciência Viva de Tavira.
     PARABÊNS a todos pelo trabalho desenvolvido e um GRANDE OBRIGADA pelo ativismo!