No primeiro dia realizou-se em Olhão, no auditório da Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, um seminário onde especialistas das áreas da gestão da água e da gestão da conservação da natureza e da biodiversidade refletiram sobre as principais questões associadas à articulação entre estas duas vertentes.
Sessão de Abertura
Participantes do 3º ERVAA
A comunicação eficaz, por um lado, e a potenciação dos objetivos comuns, por outro, bem como a promoção de projetos locais e a integração e maior abertura, ao nível da partilha de informação e da disponibilização de dados, foram os aspetos apontados, no Painel “Gestão da Água e a Conservação da Natureza e da Biodiversidade”, como os mais relevantes para a necessária articulação entre os dois modos de gestão.
Painel 1
Participantes do 3º ERVAA
Painel 1
Nos outros dois painéis privilegiou-se a troca de experiências entre voluntários e especialistas, que coordenam projetos de conservação da natureza e de biodiversidade que contam habitualmente com o envolvimento de voluntários, bem como a divulgação dos resultados das auditorias, realizadas pelas Universidades do Algarve e de Évora, às campanhas de monitorização voluntária da qualidade ecológica da água, realizadas pelas Escolas nas ribeiras do Algarve.
Painel 2
Painel 3
Seminário - Olhão (Fotos: Professor Carlos Silva - Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes)
De acordo com as duas universidades, os resultados da monitorização voluntária “foram excelentes pelo entusiasmo dos voluntários (alunos e professores) e pela qualidade final dos resultados” e “apesar das perdas de organismos na triagem e das identificações incorretas, a sua influência foi reduzida sobre a classificação geral obtida pelos alunos, quando comparada com a classificação obtida pelas métricas tradicionais em monitorização oficial (IBMPW e IPTls)”.
De modo a proporcionar aos participantes do Encontro Regional uma abordagem prática à monitorização voluntária da qualidade ecológica da água, realizaram-se, no segundo dia, duas saídas de campo, uma na ribeira de Odeleite, em Castro Marim, e outra na Ria Formosa, em Olhão, para recolha de amostras de macroinvertebrados bentónicos e posterior identificação na Ecoteca de Olhão.
Saída de campo - ribeira de Odeleite- em Castro Marim (Fotos: Professor Carlos Silva - ES Dr. Francisco Fernandes Lopes)
Saída de campo - Ria Formosa - Olhão (Fotos: Eng.ª Paula Vaz - APA I.P.)
Os participantes puderam ainda aprender informação relevante sobre espécies emblemáticas no RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa. Mais informação no
Blog do RIAS|.
Saída de campo - RIAS - Olhão (Fotos: Eng.ª Paula Vaz - APA I.P.)